Durante a primeira noite do Forró Siri 2025, neste sábado, 31, a Prefeitura de Nossa Senhora do Socorro intensifica o trabalho de conscientização e proteção social com uma grande ação coordenada pela Secretaria da Família, da Inclusão e Assistência Social (Semfas). Cerca de 30 servidores, entre assistentes sociais, psicólogos e diretores, além de quatro conselheiros tutelares, atuam nos principais acessos da festa com o objetivo de garantir que direitos fundamentais de crianças, adolescentes e mulheres fossem respeitados.
Além de distribuir adesivos, a equipe realiza conversas informativas com o público, abordando temas como o combate ao trabalho infantil e a campanha ‘Não é Não’, em parceria com o Ministério Público de Sergipe (MPSE), que visa conscientizar sobre a importância do consentimento e do respeito às mulheres.
“O nosso trabalho é mostrar que a festa é para todos, mas que também precisa ser feita com responsabilidade. Estamos atuando com a abordagem social, com orientações e, principalmente, garantindo que nenhum direito seja violado”, afirmou o secretário da pasta, Gledson Oliveira. Ele ressaltou que a presença dos conselheiros tutelares é essencial para dar suporte imediato em qualquer situação que exija intervenção.
A importância dessa mobilização foi reforçada por Von Bernardi, segurança que já viu muitos casos de importunação em festas que trabalhava. “Esse projeto que está sendo iniciado aqui no Forró Siri é muito importante para todos. O ‘não é não’ e a pauta do abuso infantil são fundamentais para que a festa seja construída em paz, com respeito principalmente”, destacou.
A expectativa é que essas ações continuem durante todos os dias de festa, consolidando o Forró Siri 2025 como um evento que, além de valorizar a cultura e a economia local, reafirma o compromisso com a dignidade e a segurança de todos. “Estou com um grupo de mulheres, então ter essa conscientização vai ajudar e muito na segurança da gente. Eu espero que ocorra tudo bem, já que é uma questão frequente. É importantíssimo que todos entendam que o não é definitivo”, reforçou a estudante de geologia, Bruna Santtana.
“A gente se sente muito mais segura tendo o acompanhamento da Prefeitura e percebendo o policiamento no local, como vemos aqui. Essa conscientização é importante que aconteça em todo o local, porque nem todos respeitam as mulheres e as crianças”, disse a empresária Tainara Santos Matos.